Esta arquitectura surgiu nos séculos XV e XVI, sendo vista como uma renovação intelectual, artísticas e de transformação da mentalidade.
Começou a fundir-se em Itália e depois progressivamente por toda a Europa. Porque Itália?
Muitas cidades Italianas tinham-se tornado activos e prósperos centros de comércio, assim graças a essa prosperidade os grandes nobres e eclesiásticos e os ricos burgueses praticavam o mecenato cultural
A Itália era constituída por vários pequenos Estados, portanto entre eles existia uma grande rivalidade: todos pretendiam ter os mais palácios e igrejas, sendo assim um que viriam a inspirar numerosos artistas da arte greco-romana, que veio a inspirar muitos artistas.
Grande avanço no Renascentismo
Abundavam em Itália os vestígios da arte greco-romana,
As bibliotecas guardavam muitas obras da Antiguidade que os intelectuais Italianos estudavam e nos quais se inspiravam
A partir de Itália o movimento renascentista expandiu-se sobretudo às ricas cidades de Flandres, à Inglaterra, à França, Alemanha e França.
2. Arquitectura Maneirista
Paralelamente ao renascimento clássico, desenvolveu-se em Roma, do ano de 1520 até por volta de 1610, um movimento artístico afastado conscientemente do modelo da antiguidade clássica: o maneirismo. Uma evidente tendência para a estilização exagerada e um capricho nos detalhes começam a ser sua marca, usando assim as rígidas linhas dos cânones clássicos. Portanto, maneirismo é um estilo italiano do século XVI, caracterizado pela plasticidade das figuras exageradas, cujas posturas são, quase sempre, forçadas, utilizando-se das cores de modo arbitrário e tratando os espaço de maneira irreal, criando, com frequência, efeitos dramáticos.
Alguns historiadores consideram o maneirismo uma transição entre o renascimento e o barroco, enquanto outros preferem vê-lo como um estilo propriamente dito. O certo, porém, é que o maneirismo é uma consequência de um renascimento clássico que entra em decadência. Quando os artistas se vêem obrigados a partir em busca de elementos que lhes permitam renovar e desenvolver todas as habilidades e técnicas adquiridas durante o renascimento
Pintores, arquitectos e escultores são impelidos a deixar Roma com destino a outras cidades. Valendo-se dos mesmos elementos do renascimento, mas agora com um espírito totalmente diferente, criam uma arte de labirintos, espirais e proporções estranhas, que são, sem dúvida, a marca inconfundível do estilo maneirista. Mais adiante, essa arte acabaria cultivada em todas as grandes cidades europeias.
A arquitectura maneirista dá prioridade à construção de igrejas de plano longitudinal, com espaços mais longos do que largos, com a cúpula principal sobre o transepto, deixando de lado as de plano centralizado, típicas do renascimento clássico. No entanto, pode-se dizer que as verdadeiras mudanças que este novo estilo introduziu reflectem-se não somente na construção em si, mas também na distribuição da luz e na decoração.
Naves escuras, iluminadas apenas de ângulos diferentes, coros com escadas em espiral, que na maior parte das vezes não levam a lugar nenhum, produzem uma atmosfera de rara singularidade. Guirlandas de frutas e flores, balaustradas repletas de figuras caprichosas são a decoração mais característica do maneirismo. Caracóis, conchas e volutas cobrem muros e altares, lembrando uma exuberante selva de pedra que confunde a vista.
Na arquitectura profana ocorre exactamente o mesmo fenómeno. Nos ricos palácios e casas de campo, as formas convexas que permitem o contraste entre luz e sombra prevalecem sobre o quadrado disciplinado do renascimento. A decoração de interiores ricamente adornada e as pinturas das abóbadas coroam esse caprichoso e refinado estilo, que, mais do que marcar a transição entre duas épocas, expressa a necessidade de renovação.